Ele é giro... ele fala bem... ele tem três meses de idade! 6.27/10 1989-10-12 90 minutos.HDMolie é uma jovem solteira que acabou de ser abandonada, grávida, após manter um caso com um homem casado. Agora, a jovem vai procurar por um homem capaz de ser um bom marido e um bom pai para o seu bebé, Mickey. Acontece que o bebé, por sua iniciativa, vai escolher para ser o seu novo pai James, um taxista muito divertido e carinhoso que se tornou amigo da mãe e que toma conta dele sempre que pode...Ano: 1989Estúdio: Management Company Entertainment Group (MCEG), Hollywood Licensing Group, TriStar PicturesPaís: United States of America
**Uma das comédias românticas mais icónicas da década.**
E se um bebé, ainda na barriga da mãe, nos pudesse dizer o que pensa? A premissa deste filme é essa, e dá azo a uma das comédias românticas mais marcantes dos anos 80 (e isto não é uma coisa pequena, se considerarmos a quantidade de comédias românticas que surgiram nos anos 80 e 90) e deu origem, graças a um considerável sucesso comercial e de crítica, a mais duas sequelas, renovou a carreira de John Travolta e transformou Kirstie Alley numa estrela.
O filme é uma boa comédia, feita de modo inteligente, cheia de humor bem colocado e que nos faz sorrir, quando não nos faz rir verdadeiramente. A trama foi bem imaginada, tem sentido de humor, é espirituosa e tem uma boa dose de sentimentalismo simpático, sem exageros: uma jovem de boa família, solteira, engravidou de um homem casado com quem mantinha um caso que só ela é incapaz de ver que não tem qualquer futuro; quando o inevitável acontece e ela termina esse relacionamento, vê-se só e grávida, acabando por se apoiar emocionalmente num taxista que conheceu casualmente. Claro, o bebé vai ser o primeiro a fazer o possível para os juntar como casal, e nós vamos ouvindo as ideias e opiniões dele.
O filme assenta largamente na figura do bebé, cuja foz é a de Bruce Willis, um actor com grande versatilidade vocal e que se revelou totalmente a altura do desafio. A sua expressividade vocal foi essencial para as piadas que o bebé vai protagonizando. Além disso, o texto dado ao actor é espirituoso, muito bem escrito e parece, realmente, corresponder ao que o bebé poderia estar a pensar naquele momento. John Travolta também consegue um excelente trabalho aqui, com uma performance excelente, uma das melhores da carreira do actor. Ele consegue encarnar a figura de um homem amoroso, sincero e simpático, que realmente se importa com as outras personagens, sendo, assim mais do que um mero galã. Muito menos agradável, mas ainda assim digna do nosso apreço, Kirstie Alley faz um trabalho impecável e engraçado. A actriz, que não era particularmente conhecida, será catapultada para o estrelato com este filme. O filme tem ainda a colaboração de actores veteranos como Olympia Dukakis, George Segal e Abe Vigoda em papéis secundários.
Tecnicamente, o filme não é particularmente brilhante, mas está dentro daquilo que era comum nos filmes ligeiros da década: uma cinematografia de baixo contraste com cores pouco nítidas ou vibrantes, mas bastante natural, sem grandes artifícios; uma edição regular, sem atropelos dignos de nota, bons cenários e figurinos, boas filmagens em diversos locais, com uma boa parte do filme a ser gravada fora dos estúdios. A banda sonora é o elemento mais notável, graças a uma boa selecção de canções ‘rock’ que incluem temas dos Bee Gees e dos Beach Boys.
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**Uma das comédias românticas mais icónicas da década.** E se um bebé, ainda na barriga da mãe, nos pudesse dizer o que pensa? A premissa deste filme é essa, e dá azo a uma das comédias românticas mais marcantes dos anos 80 (e isto não é uma coisa pequena, se considerarmos a quantidade de comédias românticas que surgiram nos anos 80 e 90) e deu origem, graças a um considerável sucesso comercial e de crítica, a mais duas sequelas, renovou a carreira de John Travolta e transformou Kirstie Alley numa estrela. O filme é uma boa comédia, feita de modo inteligente, cheia de humor bem colocado e que nos faz sorrir, quando não nos faz rir verdadeiramente. A trama foi bem imaginada, tem sentido de humor, é espirituosa e tem uma boa dose de sentimentalismo simpático, sem exageros: uma jovem de boa família, solteira, engravidou de um homem casado com quem mantinha um caso que só ela é incapaz de ver que não tem qualquer futuro; quando o inevitável acontece e ela termina esse relacionamento, vê-se só e grávida, acabando por se apoiar emocionalmente num taxista que conheceu casualmente. Claro, o bebé vai ser o primeiro a fazer o possível para os juntar como casal, e nós vamos ouvindo as ideias e opiniões dele. O filme assenta largamente na figura do bebé, cuja foz é a de Bruce Willis, um actor com grande versatilidade vocal e que se revelou totalmente a altura do desafio. A sua expressividade vocal foi essencial para as piadas que o bebé vai protagonizando. Além disso, o texto dado ao actor é espirituoso, muito bem escrito e parece, realmente, corresponder ao que o bebé poderia estar a pensar naquele momento. John Travolta também consegue um excelente trabalho aqui, com uma performance excelente, uma das melhores da carreira do actor. Ele consegue encarnar a figura de um homem amoroso, sincero e simpático, que realmente se importa com as outras personagens, sendo, assim mais do que um mero galã. Muito menos agradável, mas ainda assim digna do nosso apreço, Kirstie Alley faz um trabalho impecável e engraçado. A actriz, que não era particularmente conhecida, será catapultada para o estrelato com este filme. O filme tem ainda a colaboração de actores veteranos como Olympia Dukakis, George Segal e Abe Vigoda em papéis secundários. Tecnicamente, o filme não é particularmente brilhante, mas está dentro daquilo que era comum nos filmes ligeiros da década: uma cinematografia de baixo contraste com cores pouco nítidas ou vibrantes, mas bastante natural, sem grandes artifícios; uma edição regular, sem atropelos dignos de nota, bons cenários e figurinos, boas filmagens em diversos locais, com uma boa parte do filme a ser gravada fora dos estúdios. A banda sonora é o elemento mais notável, graças a uma boa selecção de canções ‘rock’ que incluem temas dos Bee Gees e dos Beach Boys.